Ednaldo se esquiva sobre responsabilidade por má fase da seleção

Ednaldo se esquiva sobre responsabilidade por má fase da seleção

abril 10, 2025 Off Por admin

Por FI

Campinas, SP, 10 – O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, comentou a má fase da seleção brasileira. O mandatário defendeu sua gestão durante videoconferência no 80º Congresso Ordinário da Conmebol, nesta quinta-feira. O dirigente tem sido alvo de diversas denúncias e críticas sobre o uso dos recursos da CBF, como apontou a revista Piauí.

Ednaldo foi taxativo ao afirmar que o péssimo momento vivido nas quatro linhas não pode ser usado para justificar que a gestão tem sido ruim. Ele disse que tem feito investimentos para o “fomento do futebol”.

“Quando a seleção não se encontra bem em campo, eles colocam toda a administração como se fosse culpada. E, na realidade, nós não temos o controle de campo. Controle de campo é de quem joga melhor e quem vence. Nós não podemos colocar a seleção brasileira mais no passado dos títulos conquistados. Ela tem que se impor, ela tem que voltar a ser grande, conquistando dentro de campo. E respeitando aqueles que vencem ela, porque venceram através de um melhor futebol. Então eu penso dessa forma. Ninguém é mais do que ninguém, mas também não pode, por resultado em campo, dizer que as outras coisas estão mal”, disse.

O dirigente também comentou sobre o recente processo de eleição para a presidência da CBF, que terminou com sua reeleição por aclamação no dia 24 de março, com o voto das 27 entidades e de todos os clubes das Séries A e B. Ele ficará no poder até 2030, com possibilidade de extensão até 2034.

“A eleição recente foi exatamente referendando o trabalho que estamos fazendo de lisura, de transparência, e que as 67 associações votantes, que são 27 federações, os 20 clubes da Série A e os 20 clubes da Série B, vieram dizer assim: queremos que dê continuidade a esse trabalho de mudar a reputação da instituição. E vamos fazer”, finalizou.

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EDNALDO PRESSIONADO

Além de contestações em sua administração, o mandatário tem sofrido pressão pela demora no anúncio do novo treinador da seleção. O cargo está vago desde a demissão de Dorival Júnior, no final de março, após a goleada por 4 a 1 para a Argentina, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Um trecho da videoconferência foi publicado no canal do Uol no YouTube.