
Técnico do Vitória, Jair Ventura reclama da arbitragem no jogo contra o Vasco: ‘Nos prejudicou’
outubro 5, 2025Técnico do Vitória, Jair Ventura reclama da arbitragem no jogo contra o Vasco: ‘Nos prejudicou’
Vasco 4 x 3 Vitória | Melhores momentos | 27ª rodada | Brasileirão 2025
O Vitória sofreu gol nos acréscimos e perdeu por 4 a 3 para o Vasco, na tarde deste domingo, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nuno Moreira, Rayan (duas vezes) e GB marcaram para o Alvinegro, e Aitor, Halter e Cáceres balançaram as redes para o Leão, que ainda teve Lucas Halter expulso (assista acima aos gols do confronto).
Mas o principal assunto na coletiva de imprensa de Jair Ventura foi a arbitragem. O treinador rubro-negro criticou a atuação de Fernando Antonio Mendes de Salles, estreante em jogos de Campeonato Brasileiro.
Jair Ventura reclama da expulsão de Lucas Halter, no segundo tempo da partida. O zagueiro rubro-negro, que já tinha cartão por reclamação, recebeu o segundo por empurrar Paulo Henrique dentro da área. O técnico do Leão também critica os oito minutos de acréscimos dados pelo árbitro.
Aos 25 min do 2º tempo – cartão vermelho de Lucas Halter do Vitória contra o Vasco
– A gente fez uma boa partida, assim como foi contra o Grêmio. Mas o árbitro, aqui, teve participação. Hoje não tem como falar que o Fernando não teve uma tarde ruim. Nos prejudicou. E ainda os oito minutos [de acréscimo]. Uma estreia infeliz. A gente não fala se o cara teve intenção. De repente é despreparo mesmo. É difícil, ainda mais com uma torcida adversária que pressiona. A gente não vai desistir, vai lutar. O Vasco tem condição de vencer a gente sem erros de arbitragem. Tem treinador vitorioso, o Coutinho, uma torcida apaixonada. Eles, hoje, o determinante foi o Fernando.
Jair Ventura agora ganha a primeira folga no calendário com o elenco rubro-negro. O Vitória só volta a campo no dia 16 deste mês, no clássico contra o Bahia, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida está marcada para as 21h30 (horário de Brasília), no Barradão.
– Se tivéssemos em primeiro seria o mesmo campeonato. Clássico é campeonato à parte. Vai ser como seria, como encaro cada clássico. Sabemos da responsabilidade jogando em nossa casa. Eles sabem que a nossa equipe construiu, fez os gols e mereceu resultado melhor. A gente precisa não só jogar bem. A gente precisa vencer jogos fora também. E a gente veio aqui para isso hoje. Não adianta botar fogo no jogo, porque ele já está queimando. A gente vai entrar muito focado. Que possamos vencer em casa e, depois, pensar lá na frente. Agora é pensar no clássico – finalizou.
Veja outros trechos da entrevista coletiva
Mudanças no time e arbitragem- Eu acho que, no segundo tempo, a gente manteve segurança boa. Na minha opinião, achei que ainda estava encaixado. Ai teve a situação da expulsão, a gente muda e consegue fazer gol com jogador a menos. Foi um jogo bom. Mas não tem não como falar da situação do Fernando. Todo mundo vai ter o primeiro jogo, mas ele foi determinante no jogo. Ele tira um cara nosso. Ainda teve um pênalti que o bandeira salva ele.
– De repente, ele não vai mais apitar o campeonato de Série A. Mas a gente perdeu pontos, e ninguém vai lembrar disso. A gente fez jogo equilibrado. E com a expulsão acabou o desequilíbrio. Tenta lembrar o jogo que o Vitória buscava o resultado e teve oito minutos [de acréscimo]. Infelizmente, ele teve uma noite infeliz e nos prejudicou. Dificilmente, vão falar que a situação do Halter foi agressão. As imagens estão aí. Tivemos erros, acertos. Mas foi determinante jogar com um a menos na casa do adversário. E acaba não conseguindo fazer as mudanças que pretende.
Jogo aéreo- O Vasco é a segunda equipe que mais cruza no Brasileiro. E a nossa linha de cinco era para neutralizar. E, para mim, o Vasco tem o maior cabeceador jogando no futebol brasileiro, que é o Vegetti. Tomamos três gols com a arma forte deles. Mas eu acho que com 11 contra 11 seria diferente. A nossa equipe, em nenhum momento, se omitiu.
– Tivemos erros, acertos. Mas foi determinante jogar com um a menos na casa do adversário. E acaba não conseguindo fazer as mudanças que pretende.
Fonte: ge